A maneira como enfrentamos cada uma das situações de nossa vida, estão registradas nas nossas memórias e nesse mesmo ambiente, a nossa zona de conforto. A qualidade de todos os nossos registros se traduz no ambiente geral de nossa vida em todos os sentidos.
E fazemos isso praticamente no modo automático. Vamos vivendo a vida com um sentimento de "isso é assim mesmo".
Quando essas sensações são boas e a maioria delas é, nem nos damos conta de que nossas atitudes refletem esse ambiente de lembranças, porém quando alguma coisa acontece e que nos tira do nosso normal, soam alertas para que mudemos a trajetória, coisa que quase nunca fazemos.
Disso decorrem as doenças, as discussões, as adversidades materiais e tudo o que nos diz respeito também. Preferimos sempre a zona de conforto, a maioria prefere e sempre temos uma justificativa nobre para que não seja diferente.
Essas engrenagens que nunca param, um belo momento se gastam gerando algum tipo de desconforto e às vezes, tão grande que interfere na vida cotidiana.
As memórias abrigam nossos preconceitos, medos e outras sensações que ficam gravadas como um disco. Não é o objetivo aqui, descrever esse complexo sistema, seja num padrão material, seja no espiritual, mas apenas deixar registrado que "esse sou eu" são memórias e mantê-las limpas é nosso papel por aqui.